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Máscaras desde 2006
O Boi?
Figura mítica, sagrada na Índia, esteve presente ao lado do menino Jesus. No Brasil reverenciada como uma das mais preciosas manifestações folclóricas, seja no Carnaval ou no São João, conta-se e canta uma história de amor de um fazendeiro pelo seu lindo boi e a amada mulher do seu empregado, grávida, ter um desejo de comer uma das partes do animal... A peleja envolve vários personagens da região rural do Brasil. Sua origem, provavelmente aconteceu no nordeste que teve também influências indígenas. Este folguedo popular tem nomes que variam de região para região: boi-borracha, bumba-meu-boi, boi-bumbá, boi-de-reis. O meu boi artesanal e artístico, feito com papel sobre papel e cola feita de goma natural, massa corrida, tinta a base d’agua, ganha uma estrutura pictórica própria, revela as riquezas naturais e culturais da região, reflete traços, elementos e cores usuais nas pinturas artísticas que desenvolvo a vinte anos. Como por exemplo: boi- acerola, boi-caju, boi-mamão, boi-flor, boi-peixe, boi-casa... Fala e ou faz uma crítica do sincretismo religioso que envolve as pessoas, especialmente no Brasil, País aculturado. Trás dependurados em seus chifres símbolos do cotidiano, fitas, figas, chocalhos, medalhas de santos, cabeça de cangaceiro, olho de boi, a cruz, fitas com inscrições religiosas... O nascimento de uma nova religião ou uma nova postura diante de tantas adversidades existentes nos paises de terceiro mundo ou o nada? Artista Plástica / Artesã Sayonara Brasil, Brasil 2006
Galeria de fotos - Exposição FAPI, 2023
24/01/2020 - Estação das Artes. Cidade, João Pessoa.
Da idealizadora:
O fenômeno, ou milagre, da consubstancialidade reside em “dois serem um”. Este conceito é bastante usado no discurso cristão, quando se diz que Cristo é homem e Deus ao mesmo tempo. No entanto, isso pode acontecer – e acontece – nas artes, principalmente nas artes plásticas. Podemos perceber este fenômeno numa pintura, desenho ou escultura quando ele nos remete a outro artefato artístico, muitas vezes de matriz diferente. É o que acontece com o trabalho da artista plástica baiana Sayonara Brasil. Radicada na Paraíba há quase 30 anos, por meio de suas telas já representou o Brasil em mais de uma dezena de países...
Nesses termos a consubstancialidade se coloca nas obras de Sayonara. Contudo, esta é apenas uma das maneiras como ela pode se manifestar, porque o poético nisso é que a outra ponta deste laço muda abruptamente conforme o apreciador. Para mim, esse fenômeno deu-se por meio da literatura, para outro pode se manifestar por meio da música ou até mesmo pela referenciação em outras pinturas dantes vistas. A artista, com o seu ato criador, sensivelmente deixa no Outro a tarefa de concluir sua obra dentro de si pelas suas próprias significações. Sayonara é uma bela aparição no cenário artístico brasileiro que é tão cruel com seus pintores, ela desponta primeiramente no Mundo, para então voltar à sua “aldeia”. Apreciemos o trabalho magnífico dessa nossa artista.
Prof. Dr. Francisco Leandro de Assis Neto
Doutor em Literatura e Interculturalidade - Universidade Estadual da Paraíba.
(Trecho do texto: “Consubstancialidade Da Arte”,
Cidade de João Pessoa, Brasil 2018)
EXPOSIÇÕES:
Fernando Soares
Jôsy Pessoa
Maria De Jesus Mendes
Maria Rachel Frazão
Sandra Camilo
Fotografia
Adriana Costa
Ana Diniz
Andreia Silva
Adriana Zenaíde
Danilo Carneiro
Dayanne Amorim
Joana D'arc Andrade
Jôsy Pessoa
Luciana Lima
Mark Anderson
Nadya Amorim
Saneide França
Zenaide Deolindo
Isogravura Experimental
Edna De Araraquara
Sayonara Brasil
Pintura
Miglet
Artesanal
Sarau
17h
Adilson Lucena “Palhaço Pipi”
Apresentador – Sarau
17h05min
17h15min
LARISSA FRANÇA – Diretora Interina Estação Cabo Branco
SAYONARA GOMES DE OLIVEIRA “SAYONARA BRASIL”
Curadoria
17h20min
Fernando Augusto Soares Filho
Homenageado - Profissional da Fotografia
17h30min
Músicos Instrumentistas Hercílio Antunes, Tiago Lopes, Emanuel Mattosl. Violeiros Repentistas Antônio Batista / Josemar Pereira, Compositora Cantadora De Coco Silvânia Maciel.
Homenagem ao Prof.
17h40min
Helena Monteiro
Pesquisadora, Poetisa, Escritora, Autora: “Os Sons da Maré” e “Tiradeiras de Benditos”. Organizadora das Antologias: “Um Salto Poético” e “Vivências & Inspirações”. Grupo: “Mulheres Tecendo Artes”.Cidade: Santo Antonio do Salto da Onça, RN.
Co- Autoras:
Liana Maria Lemos de Oliveira
Título: Perdão (Soneto)
Cristiane Duarte
Título I: Se refaça
Título II: Se permita
Ana Berlin, Ana Lúcia Dos Santos, Cristiane Duarte
Élida Raquel, Gabriela Maurício, Laura Sofia,
Lídia Cristina, Liana Lemos
Escritoras Convidadas
18h
Haline Clécia
Performance
18h30min
Quelyno Souza
Representante - Colaborador Poético
18h45min
José Camillo Lelis
Mestre Escritor Poeta Popular
Josenildo Lemos
Escritor
Presença
19h
MARINEUMA DE OLIVEIRA COSTA CAVALCANTI
Doutora em Linguística - Universidade Federal da Paraíba.
Departamento de Metodologia da Educação.
Colóquio A POESIA COMO PRÁTICA SOCIAL DE LINGUAGEM
Término