Espaço para divulgação dos poemas de @marineumaoliveira e comentários acerca de textos literários diversos.
O fotógrafo Fernando Soares
Ou será um professor viajante
Cidadão do mundo da arte amante
Registra e espalha imagens aos milhares
Conhecimento com outros olhares
De encantar todos e quaisquer leitor
Francisco Leandro, que é doutor
Em Caruaru no Museu do Cordel
Olegário Fernandes, é retrato fiel
Do povo nordestino meu senhor
Os Semeadores de poesia
Num evento lotado de Viajantes
Trazendo raízes de gigantes
Que na força da cultura confia
Sayonara Brasil é quem anuncia
Teve o cordelista Medeiros Braga
Contando de cada um sua saga
A história das lutas sociais
José Camelo Lelis, não fica atrás
São coisas que o dinheiro não paga
Mostra de vídeos, livros, gravuras
Pintura, isogravura e fotografias
A arte de escrever de Manoel Messias
E Manoel Belizário é pura
Quem lê do seu cordel faz releitura
Gilvandro Hollanda com qualidade
Narra num cordel para a cidade
Francisco Diniz escreve com firmeza
Do folheto faz sua ampla defesa
Na escrita Ana Lúcia é autoridade
Declamação de Poema dedicado À Artista Sayonara Brasil
Uma artista é paulista. A outra é baiana. As duas se encontram pela primeira vez em nova York e a amizade transborda além da Arte, permeada por laços de ternura e solidariedade. Aliás, para falar de Edna de Araraquara e Sayonara Brasil é preciso ter um vasto mundo de sentidos e sentimentos abertos – talvez lembrar sempre de Carlos Drummond de Andrade, com sua ideia presente de sentimento do mundo. Curiosamente as duas artistas carregam um sentimento mais global, internacional, mais do mundo. Fazem, a seu modo, uma arte delicada. Rigorosamente, não sei se podemos considerar, por exemplo, Edna de Araraquara, apenas uma artista naif. Em suas paisagens a gente encontra cenas nacionais, com pássaros e paisagens bucólicas. Mas ela constrói ambientes urbanos e rurais da Europa, franceses e portugueses. Aparecem ainda elementos norte-americanos. Mas a cena em si só ganha força e beleza estética por uma interação de ricos detalhes, de cores e formas delicadas. Por seu lado, Sayonara Brasil carrega nos movimentos de seus pincéis uma sombra expressionista que se desdobra em naves no ancoradouro, no mar ou no porto. Tem uma vontade de ser viajante em sua obra. Um desejo global que a tornou, um dia, uma mulher de vastos mundos. Uma artista que está viva e com vontade de ser vista, por mim e por você. Edna e Sayonara tem uma arte diferente. As duas, no entanto, nesta ideia de ser um ser sem fronteira. As duas artistas marcaram esse “Reencontro aqui”, em João Pessoa, uma cidade criativa e dentro de uma tradição de globalidade.
Marcus Alves, Sociólogo e Escritor João Pessoa- Brasil, março de 2018.
A reecounter of feelings A paulista artist. The other one is baiana. They fist met in New York and the friendship overflew beyond art, alternating between bonds of tenderness and solitude. By the way, to talk about Edna of Araraquara and Sayonara Brasil it is needed a wide view of the vast world with open senses and feelings – maybe always keep in mind how Carlos Drummond de Andrade felt the world. Wondrously, both of them share a more global and international beloging of the world. Doing, by their own means, a delicate art. Strictly, i don’t know if we can consider, for example, Edna of Araraquara, just a naif artist. In her landscapes we find national scenes, with birds and bucolic landscapes. But she also builds european urban and rural environments. And still, there are north american elements. But the scene, by itself, gains strength and beauty. On the other half, in the movements of her brushes, Sayonara Brasil carrys an expressionist shadow that turns into ships in the anchorage, in the sea or in the habor. Her art hold her traveling will. A global wish, that one day, turned her into a woman of vast worlds. A live artist who wishes to be seen, by me and by you. Edna and Sayonara have diferent type of art. Both of them, however, find each other in this idea of a being without borders. The two of them scheduled this “reencounter” here, in João Pessoa, a creative city inside a globality tradition.
PERÍODO DA EXPOSIÇÃO :
06 a 29 de março de 2018.
LOCAL:
CENTRO CULTURAL CASA DA PÓLVORA - LADEIRA SÃO FRANCISCO, CENTRO, JOÃO PESSOA, BRASIL.
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